Uma pesquisa sobre contaminação por parasitas em estudantes de 6 a 14 anos das escolas estaduais de Santo Antonio do Leverger diagnosticou e ajudou no fortalecimento do ensino aprendizagem de alunos contaminados. Em um universo de 600 crianças analisadas foi constatada a presença de várias endopasitoses em 45% delas. Tratadas responderam a pesquisa com melhora no desempenho escolar.
O projeto piloto desenvolvido pela bióloga, professora Maria Auxiliadora Macieski, em Santo Antonio do Leverger, teve como objetivo avaliar o impacto dos parasitas no aprendizado escolar. A iniciativa teve o apoio e a realização das Secretarias de Estado de Educação (Seduc) e Secretaria de Estado de Saúde (SES), por meio de uma das unidades do MT Laboratório, no município.
O trabalho desenvolvido pela professora durante 2010 consistiu em visitar as escolas, coletar material para pesquisa, identificar a presença e os tipos de parasita. Na sequência foram feitas visitas as residências dos estudantes para vistoriar os possíveis focos de contaminação (animais domésticos, mosluscos, ratos, baratas, morcegos e até alimentos).
“Os 45% diagnosticado com endoparasitose apresentaram melhoras significativas no aprendizado entre o primeiro e o segundo semestre”, relata a pesquisadora. Todo o material produzido durante a pesquisa – gráficos, imagens e relatos – foi documentado em um livro e será publicado. “O projeto teve uma envergadura social com informações importantes para a qualidade de vida dos moradores da cidade”, destaca. A proposta da pesquisadora é dar continuidade ao trabalho estendendo a investigação a outros municípios do Estado.
ROSELI RIECHELMANN
Assessoria/Seduc-MT
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
Pesquisa na área de saúde fortalece a aprendizagem de estudantes
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