O
projeto (PL 8.035/2010) foi aprovado no dia 26 de junho por uma comissão
especial da Câmara, onde estudantes e representantes de movimentos sociais
celebraram a inclusão no texto final da meta de destinação à educação dos 10%
do PIB. A partir daquele momento, o texto poderia ser enviado ao Senado. Porém,
um recurso apresentado por 80 deputados pediu a sua votação em Plenário.
A
retirada do recurso, no início de setembro, evitou a necessidade de votação do
projeto no Plenário da Câmara. Mas ainda é necessária a votação da redação
final da proposta pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ)
da Câmara. Isto pode ocorrer durante o próximo esforço concentrado a ser
promovido pelos deputados, nos dias 9 e 10 de outubro. Assim que a redação
final for aprovada, o texto seguirá para o Senado. A tramitação do projeto no
Senado deverá, então, começar após o segundo turno das eleições.
Atualmente,
a União, os estados e os municípios aplicam, juntos, pouco mais de 5% do PIB em
educação. Na proposta original do novo PNE, segundo texto elaborado pelo Poder
Executivo, havia uma previsão de se chegar a 7% do PIB durante a vigência do
plano. O índice foi sendo ampliado gradualmente pelo relator, deputado Ângelo
Vanhoni (PT-PR), até alcançar 8% em seu último relatório, de acordo com relato
da Agência Câmara. A forte pressão de movimentos ligados à educação, porém,
levou à aprovação do percentual de 10% do PIB, que agora será examinado pelo
Senado. Informações da Agência Senado.
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