quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Professor da UFMT é acusado de fraude científica


 
FOLHA DE S.PAULO
 
O professor da UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso), Denis Lima Guerra, é um dos principais implicados -- o outro é o professor Cláudio Airoldi, da Unicamp -- no maior caso de fraude científica do Brasil.
A dupla teve 11 artigos invalidados, segundo a editora responsábel pela publicação desses trabalhos, por terem manipulado gráficos utilizados para justificar o resultado de suas pesquisas.
Os trabalhos usavam ressonância magnética para avaliar a estrutura microscópica de materiais. Atualmente, o professor Denis Guerra enfrenta um processo administrativo em sua universidade, após uma sindicância interna ter apontado "fabricação de dados".

"Sou inocente", diz professor acusado de fraude científica

Denis Lima Guerra enfrenta processo administrativo na UFMT
Professor alega inocência, mas responde a processo administrativo

FERNANDO MORAES
DA FOLHA DE S.PAULO

O professor da UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso), Denis Lima Guerra, é um dos principais implicados -- o outro é o professor Cláudio Airoldi, da Unicamp -- no maior caso de fraude científica do Brasil.

A dupla teve 11 artigos invalidados, segundo a editora responsábel pela publicação desses trabalhos, por terem manipulado gráficos utilizados para justificar o resultado de suas pesquisas.

Os trabalhos usavam ressonância magnética para avaliar a estrutura microscópica de materiais. Atualmente, o professor Denis Guerra enfrenta um processo administrativo em sua universidade, após uma sindicância interna ter apontado "fabricação de dados".

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Folha - Como o senhor vê o resultado da comissão de investigação de que houve "fabricação de dados"?

Denis Guerra -
Mantenho que sou inocente nesse caso e estou questionando a decisão, pois não fizeram parte da comissão técnicos especialistas na área.

Folha - O senhor teme ser exonerado ao fim do processo administrativo?

Denis Guerra -
Eu não sei o que pode acontecer. Meus advogados estão trabalhando no caso e eu apenas espero que se resolva logo essa situação.

Folha - Quase dois anos após o senhor ser envolvido nesse caso, como anda a vida?

Denis Guerra -
Estou muito tranquilo. Retomei meu trabalho, voltei a orientar alunos e não sofri retaliações por parte das revistas científicas.

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