O simples fato de reconhecer que a lentidão é uma limitação já não é mais uma restrição. Indica que a pessoa já deu o primeiro passo. É só seguir.
Ademais, a lentidão tem também pontos positivos. A pessoa lenta pode tirar vantagem disso pensando melhor nas decisões a tomar e aproveitando melhor da capacidade de refletir.
Mais importante ainda é trabalhar a mente e em vez de pensar que é uma pessoa lenta pense que já é menos lenta, pelo fato desse reconhecimento. Este tema é tão importante que o jornalista Carl Honoré, escritor canadense, escreveu o livro Devagar e defende que a rapidez nem sempre alcança o êxito mais fácil.
Todos somos capazes...
Cada pessoa humana tem suas capacidades e suas inteligências múltiplas, ou seja, sua forma de ver o mundo e de nele investir. Inclusive, Brenda Francis diz: "Se você tem um talento, use-o de toda maneira possível. Não o acumule. Não o use como esmola. Gaste-o abundantemente como um milionário decidido a ir à falência”.
Achar que não é capaz de fazer alguma coisa é o mesmo que assinar um atestado de ser capaz. Porque no fundo já reconheceu que pode, mas acha que não pode do jeito que pode outra pessoa.
Howard Gardner, psicólogo norte-americano, diz que cada pessoa tem diversas inteligências e que elas se apresentam de dois tipos. O primeiro é favorecido pela genética, a pessoa nasce com ele. O outro tipo é estimulado pelas experiências vividas. Ou seja, qualquer experiência pode fazer nascer novas inteligências em uma pessoa.
Então, como cada pessoa tem sua genética e suas experiências, ninguém tem desculpa de dizer que não é capaz. Basta entender e assumir que o seu jeito de fazer é diferente do das outras pessoas, não inferior.
Jorge Antonio de Queiroz e Silvaqueirozhistoria@uol.com.brHistoriador, palestrante e membro do Instituto Histórico e Geográfico do Paraná.
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