Rosanne Martins
Muito embora o Natal não seja comemorado por muitas pessoas, o convívio social tornou a ocasião, para àqueles que têm outros credos ou simplesmente não curtem o apelo comercial da época, uma prática quase obrigatória, difícil de não se envolver.
No entanto, ainda que você não curta muito o período de festas, veja como se valer da história e da tradição Natalina e aproveitar o momento para levar a sua intenção ao Universo, independente de religião ou crença.
De acordo com algumas tradições, o Natal não é, como costumamos pensar, uma festa cristã, mas sim uma comemoração criada pela igreja para competir com antigos festivais pagãos. No hemisfério norte, membros de ordens pagãs sempre comemoram o Solstício do Inverno, época do ano quando os dias são menores e as noites mais longas. Os Romanos pagãos chamavam esta comemoração de “Saturnália”, em honra ao Deus Saturno.
As festividades tinham início em meados do mês de dezembro e se estendiam até primeiro de janeiro. O dia 25 de dezembro era comemorado como o “Dia do Nascimento do Sol”, quando, gradualmente, os dias se tornavam mais longos e o Sol readquiria sua dominância. Entre as comemorações destacavam-se os banquetes, visita aos amigos e troca de presentes de boa sorte ou “frutas da sorte”. A entrada das moradias Romanas era decorada com guirlandas e árvores verdes enfeitadas com velas acesas.
No entanto, à medida que o cristianismo se espalhava a igreja foi se tornando cada vez mais preocupada com o número de cristãos adeptos às comemorações da Saturnália, e em 350 A.D. o Bispo de Roma, Julis I, selecionou o dia 25 de dezembro para a comemoração do natal. Mais tarde, em 375 A.D., a data foi oficializada como o dia do nascimento de Cristo.
Já os Escandinavos, após rigoroso inverno com longos períodos de escuridão, comemoravam o reaparecimento do sol com grandes festivais e enormes fogueiras. Em algumas regiões, eles amarravam maçãs aos galhos das árvores como um lembrete de que a primavera e o verão retornariam.
Ora, ao observar a história e algumas tradições passadas vemos que o que hoje conhecemos e entendemos como sendo uma festa estritamente ligada à religião cristã não é bem assim. A data, 25 de dezembro, pode, perfeitamente, ter um sentido muito mais amplo e abrir espaço para que cada um de nós, sem importar a origem cultural ou social, crie a sua própria festa e Intenção de Natal. O que importa não é a crença popular, mas sim aquilo que você acredita e pode criar ao seu redor: uma energia de amor, paz, alegria e de esperança.
Assim como os Escandinavos, nós também podemos amarrar, por exemplo, bolas de intenção de natal ou desejos de natal em árvores verdes e colocar, em cada bola, uma mensagem com o nosso intuito ou vontade. O universo adora símbolos e nos retribuirá se soubermos manter o foco. Além do que as mensagens servirão, ao longo do ano, como pequenos lembretes dos nossos sonhos e desejos.
Assim sendo, não fique só ou se prive desta festa que também pode ser sua. Se você crê em Deus, faça a sua prece e comemore o nascimento de Cristo. Mas se a sua crença for outra, aproveite a ocasião e a energia do verão, que tem início no dia 22 de dezembro, e faça a sua a própria festa. Reveja o ano que passou e elabore a sua Intenção de Natal para o novo ano que se aproxima. Afinal, o que conta mesmo é o que você acredita! Feliz Intenção de Natal a todos!
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Rosanne Martinsrosannemartins@aol.comEscritora e palestrante motivacional.
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
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