G1
PublicidadeOs problemas começam na estrada de acesso à escola em Candeias do Jamari. A ponte começou a ser reformada a cerca de um mês, mas a falta de dinheiro impediu a conclusão das obras.
A escola rural Teotônio Vilela não têm ventiladores, nem bebedouros. A água usada pelos alunos é do poço, todos se servem no balde usando o mesmo copo.
O geógrafo Paulo Sérgio, da Agência de Vigilância Sanitária, em Rondônia, disse que a água consumida pelas crianças apresenta risco de contaminação por vírus e bactérias. O consumo dela pode causar várias doenças.
Há quase três anos, crianças e adolescentes estudam em regime multiseriado, frequentam da primeira a quarta série com a mesma professora.
Não há transporte para os alunos, muitas mães preferem esperar os alunos do que ir para casa e voltar.
A professora explica que no início eram mais de 20 alunos, mas 10 desistiram. As dificuldades comprometem o aprendizado de quem ficou.
A casa onde a escola funciona foi cedida por um morador, mas fica dentro de um pasto, com dezenas de cabeças de gado. Por isso, há momento em que os estudantes, além de tudo, precisam enfrentar os animais.
O secretário de Educação de Candeias do Jamari disse que por falta de dinheiro e da burocracia não há como melhorar a condição da escola ou construir uma nova. “Essas escolas rurais precisam de mais assistência, mas estamos trabalhando com recurso de seis anos atrás. Tudo é necessidade na cidade altamente impactada”, disse Alcimar Francisco do Casal.
segunda-feira, 20 de junho de 2011
Alunos de uma escola rural em RO sofrem com a falta de condições
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