O que me leva a escrever sobre este assunto é a percepção de como andam faltando coisas básicas como “parar, pensar e atuar” na vida de muitas pessoas. Pra ser mais específico acredito que a própria “atitude” por mais que seja uma palavra que repetimos o tempo todo, anda muito esquecida por muitos.
Parar, refletir e atuar deve fazer parte do manual do dia a dia de todo profissional, mas infelizmente o que encontramos são pessoas que: ou atuam sem pensar, ou pensam mas não atuam, ou param e pensam, mas não atuam.
Por exemplo: Como utilizo instrumentos musicais (violão, guitarra, voz, bateria eletrônica, etc) em nossas palestras, e a qualidade do som (equipamentos onde estarei ligando meus instrumentos) acaba sendo uma preocupação constante. Para evitar surpresas, sempre envio com antecedência um e-mail contendo a relação detalhada dos equipamentos e instrumentos que estou levando, os equipamentos que a equipe de organização do evento deve deixar disponíveis e algumas observações necessárias. Acontece que esta relação nem sempre chega às mãos de quem precisaria e quando chega muitas vezes à pessoa encarregada pela sonorização não dá a devida atenção.
Dia destes, cheguei para a montagem e teste de equipamentos antes de uma de nossas palestras, e para minha surpresa os conectores (entradas de som) do palco não estavam de acordo com o que tínhamos pedido na relação enviada por e-mail. Foi quando questionei com o encarregado pelo som: Você recebeu a relação dos equipamentos necessários? Ele respondeu: Sim, recebi ontem pela manhã, mas não temos aqui. O som que temos é esse!
Perceba caro leitor, que o profissional do som recebeu a lista com dois dias de antecedência, e não teve a iniciativa de avisar ao coordenador do evento para que providenciassem os adaptadores necessários. O resultado foi que com apenas 2 horas do início da palestra fomos descobrir que nossos equipamentos não eram compatíveis com o som do local. Felizmente conseguimos fazer algumas modificações e o evento aconteceu como deveria.
Qual o comprometimento desse profissional com a empresa que ele trabalha, com o cargo que exerce e com o sucesso daquele evento? Ou nenhum, ou no mínimo estava mau preparado para “parar, pensar e atuar”. A simples atitude de avisar ao responsável pelo evento de que não tinham tudo o que havíamos solicitado e que deveriam providenciar as modificações (que eram simples e baratas) evitaria todo transtorno e possíveis atrasos.
A nossa atitude faz toda a diferença. Fazer apenas o óbvio ou verdadeiramente dar um show de desempenho é muitas vezes uma questão de boa vontade e atitude.
Pare, pense e atue. Afine-se para o sucesso!
Fabiano Brumcontato@fabianobrum.com.brPalestrante especialista em motivação.
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