segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Criando metas equilibradas


Lair Ribeiro


É preciso identificar as di­fe­rentes áreas da vida e, em cada uma, criar uma meta equilibrada, seja ela cultural, física, financeira, familiar, profissional ou espiritual. E a meta deve ser sua, e não de outra pes­soa.



Certas pessoas dizem que escolheram fazer isso ou aquilo na vida porque esse era o desejo de seus pais. Um pai pode de­­sejar que seu filho estude medicina, mas nunca pode impor isso a ele! Acredite: A sua capacidade de decidir sobre a sua vida é um passo essencial para a realização dos seus ideais. Quem assume para si uma meta que não é sua, está assumindo a própria infelicidade.



Meta deve ser pessoal. Você tem de estar comprometido com ela.

Estar comprometido é muito mais do que estar envolvido. Quem se envolve se liga, participa. Quem se compromete deixa de ter medo, vestindo e suando a camisa.



O tamanho da meta

A meta deve ser grande. Grande mesmo. Tão grande que, se você contar para um amigo, ele não acreditar que você é capaz de realizá-la.

Quando fui estudar na Universidade de Harvard, em 1976, eu disse a um colega que em três anos eu estaria ensinando car­dio­logia nos Estados Unidos. Ele ironizou, pois eu nem sabia falar inglês muito bem. Passados exatos oito meses depois dessa conversa, eu estava fazendo minha primeira palestra para quatrocentos cardiologistas em Washington, D.C. Quando o meu amigo duvidou, eu sabia que estava no caminho certo!



A forma da meta

A meta tem de ser específica. Você quer dinheiro? Então, especifique quanto dinheiro você quer. Dinheiro, simplesmente, você já tem no bolso; então, isso não é uma meta.



— Eu quero ter 50 mil dólares na minha conta bancária.

Agora sim a sua mente entende, pois o pedido é es­pecífico. A mente só entende a mensagem quando você fala exatamente o que quer. Aí, o seu sub­consciente processa o seu pedido e providencia a realização.


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