"De
erros em erros, descobre-se a verdade inteira".
Sigmund
Freud
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Andréa Marques
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Remédio contra o bullying
Um exemplo de criatividade vem da
periferia de São Paulo. Quando adolescente, a professora Deyse da Silva
Sobrino media 1,72 metro e pesava 45 quilos. A garota alta e magra sofria
quando era chamada pelos colegas de “pau de catar balão” e “vareta de
bilhar”. Na época, o termo bullying ainda não existia, mas a prática de criar
apelidos maldosos e agredir de forma física ou verbal já fazia parte do
cotidiano das escolas. Atualmente, Deyse tem 60 anos e três formações:
biologia, pedagogia e direito. Ela dá aulas há 42 anos e tenta passar aos
seus alunos ensinamentos que vão além da informática que ministra na Escola
Municipal de Ensino Fundamental José Bonifácio, localizada na zona leste da
capital paulista. “Isso [o bullying] nunca me afetou. Eu estava bem comigo
mesma. É isso que tento passar ao aluno, que se sinta bem com ele mesmo”.
Diante de várias situações parecidas com a sua, Deyse decidiu tomar uma
atitude contra o bullying em toda a escola. Ela distribuiu um questionário
anônimo para uma parte dos estudantes (309 alunos) contendo perguntas como:
você já sofreu bullying? Já praticou? Já viu alguém praticando? 70% dos
alunos já presenciaram a prática, 44,5% já foram vítimas, 38,5% admitiram ter
praticado bullying alguma vez na vida e 9,7% praticam constantemente. Para
reverter essa situação, a professora criou um medicamento fictício com a
ajuda dos alunos, chamado Sitocol. Sob o slogan “Tomou o Sitocol hoje?”, o
remédio tem uma bula, escrita de forma coletiva entre os alunos. “Ele age no
organismo produzindo consciência, modificando a maneira de agir das pessoas,
o sentimento. Se usado em excesso, o Sitocol vai fazer rir muito e ter muita
felicidade”, destacou a professora.
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Homenagem a Ziraldo
O autor e cartunista Ziraldo será
homenageado na 16.ª edição da Bienal do Livro Rio, evento que será realizado
entre os dias 29 de agosto e 8 de setembro de 2013, no Rio de Janeiro. Em
comunicado, a organização da Bienal do Livro afirmou que escolheu homenagear
Ziraldo por ele estar “presente em todas as bienais aproximando a garotada do
mundo dos livros”.
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Horário de verão
A partir do dia 21, brasileiros que
vivem nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste terão que adiantar seus
relógios em uma hora. É o início do horário de verão, que vai até 17 de
fevereiro de 2013. Segundo informações do Ministério de Minas e Energia,
durante a vigência do horário está prevista uma redução média de 5% no
consumo no horário de pico.
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Internet 4G
Em junho de 2013, quando a seleção
de futebol estrear na Copa das Confederações, o Brasil entrará na era da
internet móvel 4G. As operadoras de telefonia têm até abril para começar a
vender o serviço, que, no início, será para poucos, não pelo preço, mas pela
cobertura. Em sua estreia, o 4G estará disponível em, no máximo, 50% da área
urbana das seis sedes do torneio (Brasília, Fortaleza, Rio de Janeiro, Belo
Horizonte, Recife e Salvador).
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Lei de Cotas
Estudantes com financiamento
concedido pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) a partir de 2010
terão um período diferenciado, neste semestre, para pedir a dilatação do
prazo de utilização do contrato de crédito. O prazo excepcional para o
segundo semestre de 2012 foi definido pela Resolução 6/2012, do Fundo
Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), publicada na última
quarta-feira, 10, no Diário Oficial da União (DOU).
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Nota 10
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Nota 0
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A música está presente na vida de
todos. Na adolescência, ela passa a ter uma importância maior ainda. Com
essas observações, a professora Vânia Aparecida Silva Corrêa Pinto resolveu
fisgar seus alunos pelo ouvido. A tarefa não foi simples, mas rendeu bons
frutos, como o Prêmio Professores do Brasil. O projeto Brasileirinho começou
em 2005, quando a professora de história e filosofia no Colégio Estadual
Vicente Jannuzzi, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, propôs estudar na
escola as raízes populares da cultura brasileira.
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Se depender dos estudantes de
licenciatura em matemática e física da Universidade de São Paulo (USP), o
déficit de professores dessas áreas no Ensino Básico tende a se agravar ainda
mais. Metade deles afirmou não querer ou não saber se desejam seguir a
carreira docente. A conclusão é de pesquisa da Faculdade de Educação da USP e
foi realizada com ingressantes dos dois cursos e também dos bacharelados em
Medicina e Pedagogia, todos da própria instituição, uma das mais prestigiadas
do país.
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