Estudo aponta que sensação de controle garante baixo nível
tensão a quem lidera equipes
iG São Paulo
Thinkstock/Getty Images
Quanto maior o grau de
chefia, menor o estresse
As responsabilidades e
cobranças que estão naturalmente atrelados aos cargos de chefia não são
garantia de estrese constante. De acordo com estudo realizado pela universidade
de Harvard, em parceria com professores das universidades California San Diego e
Stanford, quanto maior a posição de liderança dentro da organização, menor
costumam ser as taxas de ansiedade e estresse – este medido pela quantidade de
cortisol liberado no organismo.
O estudo, que envolveu
200 líderes de todo o mundo – incluindo militares, administradores de empresa,
empresários e agentes do governo –, tinha como objetivo descobrir como essas
pessoas tomam decisões e lidam com o estresse. Publicado na revista Proceedings
of the National Academy of Sciences, dos Estados Unidos, o resultado do estudo
não surpreendeu os cientistas.
Quando classificados
tendo em vista o número de subordinados diretos, o nível de autoridade e o grau
de autonomia dentro da instituição, descobriu-se que quanto mais alta a posição
da chefia na pirâmide organizacional e maior for a equipe liderada, menor será
a presença do hormônio associado ao estresse.
Entre as inúmeras
razões para este resultado está o sentimento de controle vindo da própria
posição, que acaba agindo como antídoto natural para o estresse. Quanto maior a
autonomia e poder de decisão – para contratar, demitir, realocar verbas... –,
maior a liberdade para lidar com as diferentes situações de forma macro, sem
ter de se incomodar com as pequenas coisas que nos tiram do sério diariamente.
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