quarta-feira, 26 de junho de 2013

Ser chefe não é sinônimo de estresse



Estudo aponta que sensação de controle garante baixo nível tensão a quem lidera equipes
iG São Paulo
Thinkstock/Getty Images

Quanto maior o grau de chefia, menor o estresse

As responsabilidades e cobranças que estão naturalmente atrelados aos cargos de chefia não são garantia de estrese constante. De acordo com estudo realizado pela universidade de Harvard, em parceria com professores das universidades California San Diego e Stanford, quanto maior a posição de liderança dentro da organização, menor costumam ser as taxas de ansiedade e estresse – este medido pela quantidade de cortisol liberado no organismo.
O estudo, que envolveu 200 líderes de todo o mundo – incluindo militares, administradores de empresa, empresários e agentes do governo –, tinha como objetivo descobrir como essas pessoas tomam decisões e lidam com o estresse. Publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences, dos Estados Unidos, o resultado do estudo não surpreendeu os cientistas.
Quando classificados tendo em vista o número de subordinados diretos, o nível de autoridade e o grau de autonomia dentro da instituição, descobriu-se que quanto mais alta a posição da chefia na pirâmide organizacional e maior for a equipe liderada, menor será a presença do hormônio associado ao estresse.
Entre as inúmeras razões para este resultado está o sentimento de controle vindo da própria posição, que acaba agindo como antídoto natural para o estresse. Quanto maior a autonomia e poder de decisão – para contratar, demitir, realocar verbas... –, maior a liberdade para lidar com as diferentes situações de forma macro, sem ter de se incomodar com as pequenas coisas que nos tiram do sério diariamente.

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