terça-feira, 3 de maio de 2011

UFMT sedia I Feira de Intercâmbio Internacional: Educação, Cultura e Turismo

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A Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) vai sediar a I Feira de Intercâmbio Internacional: Educação, Cultura e Turismo e II Reunião do Consórcio EBW2 – Programa Erasmus Mundus no período de 12 a 14 de maio, no campus de Cuiabá. Aberta à população, serão três dias de programação intensa com a realização de palestras, shows, peças de teatro, danças, exibição de filmes e mostras de artesanato e de gastronomia no ginásio de esportes, Centro Cultural, museu Rondon e Instituto de Linguagens (IL). Cerca de 10 mil pessoas, das quais três mil alunos do ensino médio da rede pública, deverão circular pelos estandes da Feira Internacional.

Organizados pela Assessoria de Relações Internacionais da UFMT, os eventos vão reunir reitores de 10 universidades européias e de 10 universidades brasileiras. Em pauta, discussões sobre o intercâmbio na área de educação, avaliação do Consórcio EBW2 e mobilidade na área do ensino superior. A proposta é promover o diálogo entre diferentes culturas e chamar a atenção da população para a necessidade de estar preparada para o intenso fluxo turístico e as trocas comerciais e culturais que ocorrerão nas cidades-sede, antes, durante e após a Copa do Mundo de 2014.

Segundo o assessor de relações internacionais da UFMT, professor Paulo Teixeira, a proposta é realizar a feira anualmente até a Copa do Mundo. “É preciso quebrar essa coisa do isolamento que ainda existe no imaginário das pessoas; despertar a comunidade acadêmica e trazer essa discussão para a comunidade em geral”, explicou Paulo Teixeira ao afirmar que a globalização é um processo irreversível. Para ele, não é uma questão de estar contra ou a favor, mas de fazer essa reflexão e de como a UFMT está inserida nesse processo, inclusive com a adaptação curricular para essa nova realidade.

A Feira Internacional, explica Paulo Teixeira, é uma oportunidade de dar visibilidade à internacionalização dos programas da UFMT e trazer a Cuiabá formadores de opinião. O imaginário do isolamento e o desconhecimento da língua estrangeira, segundo ele, são dois grandes gargalos que precisam ser quebrados.

O processo de internacionalização é incentivado em praticamente todas as universidades do mundo. A partir da década de 1990, para fazer frente à globalização e fomentar o diálogo e a tolerância entre os povos, as universidades européias iniciaram uma série de discussões visando à homogeneização, a flexibilidade dos currículos e a concessão de dupla titulação entre universidades de diferentes países para facilitar o intercâmbio estudantil. Diversos programas foram criados, como o Programa Erasmus Mundus, do qual a UFMT participa por meio do Euro-Brazilian Windows (EBW), que reúne 10 universidades brasileiras e 10 universidades européias.

“O que é internacionalização? Por que é importante? É preciso provocar esse debate”, afirmou Paulo Teixeira ao observar que os alunos e o corpo docente precisam compreender que esse processo passa, inclusive, por mudanças nos currículos de cursos e discussões no Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe).

A Assessoria de Relações Internacionais trabalha a proposta de criação do Centro de Línguas. A UFMT já conseguiu firmar acordo com a China para oferecer o idioma mandarim, possivelmente, em 2012.

Vão participar da Reunião do Consórcio EBW2 representantes do Instituto Politécnico de Grenoble (França) e das universidades de Gent (Bégica); Técnica de Dresden (Alemanha); de Tecnologia e Economia de Budapeste (Hungria); Politécnica de Valência (Espanha); Politécnica de Catalunha (Espanha); de Duesto (Espanha); de Lund (Suécia); Técnica de Eindhoven (Holanda); do Porto (Portugal); Federal do Amazonas (UFAM); Federal de Minas Gerais (FUMG); Federal do Pará (UFPA); Federal de Pernambuco (UFPE); Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); Federal do Rio Grande do Sul (UFRS); Federal de Santa Catarina (UFSC); de São Paulo (USP); e Estadual de Campinas (Unicamp).

Durante a Feira Internacional, haverá estandes das embaixadas das universidades estrangeiras.

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