Escolas sucateadas, abandonadas, sem qualquer estrutura que possam oferecer um ensino digno a seus alunos. Realidade geralmente comum em localidades mais afastadas. Porém, o problema acontece, também, em instituições localizadas em Cuiabá, tanto da rede estadual quanto da municipal. Um exemplo é o da escola Estadual Bela Vista, em Cuiabá, onde alunos reclamam da estrutura precária e das más condições do local.
A escola abriga 700 alunos nos ensinos fundamental e médio, que esperam apela construção de um novo prédio. As obras estavam previstas para iniciar em março em um terreno que fica entre as avenidas Oátomo Canavarros e Juliano Costa Marques, no entanto, até agora não foram iniciadas. No atual prédio onde os estudantes ficam, nove aparelhos de ar-condicionado foram instalados nas salas, mas a falta de forro impede o uso dos equipamentos.
Os alunos reclamam do desconforto. "É muito quente. Se pra gente que estuda de manhã é tão quente assim, imagine para quem estuda à tarde", relata a estudante Catarina Azevedo.
Além de não oferecer estrutura para os estudantes, a escola também tem vidros quebrados, cortinas insuficientes para as janelas e buracos nas salas de aula. Outro problema é a quadra de esportes, que parece estar abandonada.
Construída há 29 anos, a Escola Barão de Melgaço, em Cuiabá, sofre com os problemas no sistema elétrico e também a falta de espaço. Todas as salas possuem ar-condicionado, mas sempre acontecem blecautes. Os apagões são frutos do esgotamento do sistema elétrico. Ao todo são 12 climatizadores de ambiente, dos quais apenas quatro foram comprados pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc). O restante foi adquirido com recurso da escola e com a ajuda da comunidade.
O mesmo acontece com uma das escolas mais conhecidas da cidade a Escola Estadual Nilo Póvoas. Na instituição as marcas de mofo no teto apontam o local das goteiras, que estão em vários pontos. A escola tem 45 anos e é uma das unidades mais antigas de Cuiabá. O telhado nunca teve uma reforma geral e já não consegue proteger o ambiente interno das chuvas, que também invadem a quadra coberta da escola, levando lama para o piso.Veja matéria completa na edição impressa do jornal Circuito Mato Grosso
Por Maricelle Lima
quinta-feira, 16 de junho de 2011
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