Da Redação - Jardel P. Arruda
Os estudantes protestavam na avenida Fernando Correa da Costa, nas proximidades da loja Planeta City Lar, onde há um desvio das Obras da Copa do Mundo. De acordo com estudantes, os policiais começaram a atirar de balas de borracha sem aviso prévio.
“Nós fechamos uma rua, mas não tocamos em nenhum carro, não houve baderna nenhuma”, contou Celly Alves, estudante de Comunicação da UFMT. De acordo com a estudante, teve aluno que levou tiros de bala de borracha no rosto e mesmo assim foi apreso. “Foi terrorismo”, resume a estudante. Alguns estudantes não exitam em apontar a própria reitoria da UFMT como autora de uma ordem para a agressão contra os estudantes.
“Os policiais chegaram a mando da reitoria e agrediram os estudantes. Eles levaram pelo menos seis presos e pelo menos dez ficaram feridos”, disse Raysa, membro do Diretório Central dos Estudantes da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), em entrevista por telefone ao Olhar Direto.
A Assessoria de Comunicação da UFMT afirmou que a universidade irá emitir, em breve, um comunicado oficial sobre o ocorrido. A Polícia Militar também não se manifestou até o momento.
O protesto dos estudantes é pela criação de novas unidades da Casa do Estudante. As existentes estão superlotadas e a reitoria da UFMT já informou que vai despejar os excedentes até o dia 22 de março.
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