terça-feira, 5 de março de 2013

Paradigma como epistemologia

A coisa em si como objeto e outras naturezas  do mesmo.

A coisa em si como objeto de estudo e outras naturezas do objeto.
Kant.

Determina-se por uma epistemologia, cujo sentido filosófico kantiano deseja  desenvolver a manifestação de qualquer fato fenomenológico ou retomada da  consciência enquanto manifestação de um determinado processo de síntese por meio  do sujeito o qual no uso do seu instrumento cognitivo procura entender o objeto,  ou seja, a coisa em si: o objeto fenomenológico.

O que se deve definir em duas categorias de análises, as chamadas Ciências do  espírito na perspectiva de uma razão essencialmente cartesiana, na aplicação da  lógica formal respeitando o princípio da identidade em consideração às  premissas. As regras da lógica formal. Edjar.

O que não poderá ser realizado na perspectiva da outra Ciência, cujo método é  essencialmente empírico, isso porque na identificação do sujeito na determinação  da empiria como procedimento paradigmático, não existe identificação com o  sujeito da análise sendo ele essencialmente cultural em relação ao fenômeno em  si ou a chamada coisa em estudo e sua manifestação, exemplo o estudo científico  das células tronco.
Esse procedimento é opositor na Filosofia clássica tanto do ponto de vista da  modernidade como da metodologia contemporânea.  Nega naturalmente qualquer  aspecto metafísico, ou seja, dos seus conceitos transcendentais. Kant.

Toda forma de conhecimento está diretamente condicionada por estruturas  mentais formais e que são inerentes à natureza do nosso aparelho de cognição.  Piaget.

Dentro  das formas puras do espaço e tempo, o que significa que  naturalmente é histórico e, prende ao espaço do tempo, com efeito, o saber  dificilmente avança além da possibilidade do seu próprio  momento.   Hegel da dialética do espírito.

A configuração da linguagem do meio cultural e natureza do desenvolvimento de  todos esses aspectos,  significa que o objeto é de certo modo a coisa em  si, o que contém nele mesmo a própria natureza da sua manifestação ou realização  do ato, não consegue se impor como fenômeno, a outra natureza de manifestação  que é o sujeito em análise, no seu caráter duplo determinante.

Desse modo os conceitos do entendimento não se encontram na coisa em si,  sobretudo quando se refere às identificações culturais, uma coisa em si poderá  ser produto como fenômeno apenas da manifestação dos meios, significa que a  produção da coisa em si realiza-se pelo mesmo mecanismo enquanto fenômeno como  sujeito do entendimento.

De tal modo que pelo menos parcialmente a identificação enquanto mecanismo de  formulação costuma acontecer por meio de dois caminhos epistemológicos  distintos: um deles, o paradigma estabelecido com procedimento cultural e, por  outro lado, o objeto enquanto manifestação da síntese sendo sua produção  histórica também resultante de um mecanismo diverso do meio.

Por outro lado, o aspecto fundamental trata do mundo empírico: a objetividade  do fato, tão somente na natureza dele mesmo, a sinalização na sua realidade não  cultural, Ciências da natureza, livre da identificação entre o objeto e o  sujeito, sobretudo a questão do resultado comum entre a manifestação do objeto e  sua correspondência com o paradigma, as ciências do espírito.

Contrariamente como procedem as Ciências da natureza, o estudo  particularizado de um determinado fenômeno, o paradigma do qual resulta a  leitura aplicada para o entendimento adequado, nem sempre é tão somente como  resultado cultural, motivo da aplicação do método empírico, na utilização da  lógica indutiva, nesse caso em especifico é necessário com veemência maior  possibilidade de exatidão.

No outro caso, aplicação das ciências do espírito os conceitos puros do  entendimento não se encontram na coisa em si, isso quanto a sua manifestação  epistemológica devido à diversidade apresentada na realidade como produto  cultural.

O que significa que o fenômeno como coisa em si nas suas manifestações não é  produto dele mesmo, como acontece naturalmente com a ciência cartesiana.

  Propõe objetivamente que não podemos ter acesso às coisas tais como  elas são em si mesmas, mas exatamente do modo como as coisas aparecem ao  sujeito. A manifestação de suas ideologias. Edjar.
Toda condição da sensibilidade depende essencialmente do sujeito como  desenvolveu o processo de síntese a priori nas determinações sistemáticas  produzidas como paradigmas para compreensão de um determinado objeto que  chamamos da coisa em si mesma. Kant.

Com efeito, são dois métodos distintos, por um  lado, duas formas  específicas de manifestação dos objetos em estudos, uma dessas formas refere-se  especificamente às Ciências do espírito, a outra às Ciências natureza.

Revisora:  Laura Maria Fernandes da Silva.
Edjar Dias de Vasconcelos.

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