SABINE RIGHETTI
DE SÃO PAULO
DE SÃO PAULO
Cabe a esse profissional zelar pelo bom funcionamento da escola, cuidando, por exemplo, da resolução de conflitos entre os alunos no ambiente de sala de aula.
O problema é que o coordenador não é capacitado para as funções que assume.
Editoria de Arte/Folhapress |
Hoje, a LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) determina que cada escola tenha um coordenador pedagógico --independentemente da quantidade de estudantes da instituição.
"Um coordenador de uma escola de 200 alunos terá mais condições de trabalhar do que nas escolas com mais de mil alunos", diz Campos.
FORMAÇÃO ESPECÍFICA
Por causa da falta de capacitação específica, algumas escolas particulares tentam, por conta própria, trabalhar a formação do coordenador pedagógico -e também de outros profissionais ligados à gestão da escola.
O colégio Vera Cruz, por exemplo, conta com o Cevec (Centro de Estudos Educacionais Vera Cruz) há mais de 30 anos. Um dos cursos programados para este semestre é justamente voltado para coordenadores pedagógicos.
O Prisma, Centro de Estudos do Colégio Santa Maria, também tem cursos para professores e coordenadores.
"Mas a demanda de coordenadores é pequena", diz Flávia Manzione, coordenadora do Prisma. Cerca de 700 professores por ano fazem os cursos. O número de coordenadores não chega a 15.
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