quinta-feira, 8 de agosto de 2013

MT - AL suspeita de fraudes e convocará chefe da Seduc para explicar pregão de R$ 7,7 mil



Da Redação
 
O deputado Airton Português (PSD) requereu à Mesa Diretora da Assembleia, na sessão de terça-feira (6), a convocação imediatda do secretário de Educação de Mato Grosso, Ságuas Moraes (PT), para ele explicar a disponibilidade de R$ 7,7 milhões para gastar com almoços, jantares e coffe-breaks, contrato este publicado no Diário Oficial do Estado, edição de segunda-feira (5). O assunto veio a tona em primeira mão após denúncia feita na tarde de segunda-feira pelo O Documento

A decisão de Português ocorreu logo após os deputados Dilmar Dal Bosco (DEM) e Guilherme Maluf (PSDB) criticarem o resultado do pregão presencial 030/2013, que teve como vencedoras duas empresas, a Ana Paula Farias Alves-ME (Real Buffet) e Laice Pereira-ME. Eles pontuaram que, enquanto os gastos não justificáveis são muitos, os investimentos para melhoria do ensino são cada vez mais escassos. "No Estado existem mais de 80 escolas que estão um caos, não tem nem bebedor. O secretário tem que explicar isso”, disparou Dilmar Dal'Bosco. 

O requerimento de convocação foi feito à Mesa Diretora da Assembleia, mas data será marcada sob determinação do presidente Romoaldo Júnior (PMDB). Segundo do deputado Airton Português, a reportagem no O Documento e também no Diário de Cuiabá, nesta semana, mostra o quanto a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) não prioriza a atividade-fim, que são melhores condições para estudantes, professores e outros profissionais. 

Além disso, explica o socialdemocrata, escolas estão deterioradas, alunos são submetidos à condição degradante, como estudar em barracões e ou no meio do mato. Português é vice-presidente da Comissão de Educação e foi designado pelo presidente, Alexandre César (PT), para realizar vistorias em escolas de Cáceres. 

A maioria das escolas em Cáceres, segundo o deputado, precisa de intervenções na estrutura, como instalação de ar condicionado, pintura, reforma de rede elétrica. Há uma unidade de ensino que foi construída, mas não pode funcionar por não ter energia nem água. 

Português também visitou três aldeias indígenas no Parque Nacional do Xingu para ver as condições das escolas. Em duas, os próprios índios construíram barracões para alunos. Em outra a obra foi abandonada pela metade.

Nenhum comentário:

Postar um comentário