Da Redação
O deputado Airton Português (PSD) requereu à Mesa Diretora da
Assembleia, na sessão de terça-feira (6), a convocação imediatda do secretário
de Educação de Mato Grosso, Ságuas Moraes (PT), para ele explicar a
disponibilidade de R$ 7,7 milhões para gastar com almoços, jantares e
coffe-breaks, contrato este publicado no Diário Oficial do Estado, edição de
segunda-feira (5). O assunto veio a tona em primeira mão após denúncia feita na
tarde de segunda-feira pelo O Documento.
A decisão de Português ocorreu logo após os deputados Dilmar
Dal Bosco (DEM) e Guilherme Maluf (PSDB) criticarem o resultado do pregão
presencial 030/2013, que teve como vencedoras duas empresas, a Ana Paula Farias
Alves-ME (Real Buffet) e Laice Pereira-ME. Eles pontuaram que, enquanto os
gastos não justificáveis são muitos, os investimentos para melhoria do ensino
são cada vez mais escassos. "No Estado existem mais de 80 escolas que estão um
caos, não tem nem bebedor. O secretário tem que explicar isso”, disparou Dilmar
Dal'Bosco.
O requerimento de convocação foi feito à Mesa Diretora da
Assembleia, mas data será marcada sob determinação do presidente Romoaldo Júnior
(PMDB). Segundo do deputado Airton Português, a reportagem no O Documento
e também no Diário de Cuiabá, nesta semana, mostra o quanto a Secretaria de
Estado de Educação (Seduc) não prioriza a atividade-fim, que são melhores
condições para estudantes, professores e outros profissionais.
Além disso, explica o socialdemocrata, escolas estão
deterioradas, alunos são submetidos à condição degradante, como estudar em
barracões e ou no meio do mato. Português é vice-presidente da Comissão de
Educação e foi designado pelo presidente, Alexandre César (PT), para realizar
vistorias em escolas de Cáceres.
A maioria das escolas em Cáceres, segundo o deputado, precisa
de intervenções na estrutura, como instalação de ar condicionado, pintura,
reforma de rede elétrica. Há uma unidade de ensino que foi construída, mas não
pode funcionar por não ter energia nem água.
Português também visitou três aldeias indígenas no Parque
Nacional do Xingu para ver as condições das escolas. Em duas, os próprios índios
construíram barracões para alunos. Em outra a obra foi abandonada pela metade.
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quinta-feira, 8 de agosto de 2013
MT - AL suspeita de fraudes e convocará chefe da Seduc para explicar pregão de R$ 7,7 mil
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