DO RIO
O motivo, diz o instituto, é que as características socioeconômicas dos dois grupos são muito semelhantes.
Dessa forma, é possível observar de maneira mais abrangente dados como a diferença de acesso dos dois grupos à universidade, por exemplo, em comparação com os estudantes brancos, conjunto de indivíduos que historicamente possuem condições de rendimento e educação mais favoráveis.
Outro ponto, segundo o instituto, é uma questão estatística: o grupo de pretos é muito pequeno (8,2% da população em 2011) e, por isso, poderão ocorrer distorções nos dados se essa população for analisada isoladamente.
A margem de erro de dados mais desagregados, como os separados por níveis de escolaridade e rendimento, por exemplo, pode se tornar elevada e distorcer as análises.
Isso porque, embora tenham sido entrevistadas 359 mil pessoas no ano passado, a amostra da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) não suporta muitos cruzamentos de dados quando se separa o grupo de pretos -nomenclatura adotada pelo IBGE- do de pardos. (PS)
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