Avaliação de docente na ativa ganha força em várias redes
A formatação final da prova nacional de professores foi fruto de longa
negociação com secretários estaduais e municipais de educação e com entidades de classe dos docentes. Nessas conversas, duas ideias que surgiram no início, em 2009, ficaram pelo caminho: usar o exame para avaliar professores da ativa e torná-lo obrigatório para os formandos em licenciatura que quisessem efetivamente trabalhar na área.
A primeira surgiu na reunião do Conselho de Dirigentes Estaduais de Educação.
A segunda foi levantada pelo próprio MEC. Nenhuma das duas propostas agradou aos sindicatos e foram descartadas - ao menos por enquanto - para que se minimizasse ao máximo as resistências.
Se pode retirar da prova a obrigatoriedade para formandos, já que é o
legislador nessa área, o MEC não pode impedir que as redes formulem provas
próprias, com base nos itens da prova nacional, para avaliar seus docentes.
A ideia da avaliação na ativa tem ganhado força em várias redes e já foi defendida pelo ministro Fernando Haddad como uma ferramenta para a efetivação do professor - há até mesmo previsão legal para isso na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB).
Por enquanto, a portaria que cria a prova menciona apenas a possibilidade de
que o MEC use os resultados para a "formulação" e a "avaliação" de políticas públicas para a formação de professores.
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