19/07/2011
Blog do Marcelo Sandrin
Poucas vezes me senti tão mal, quanto sábado passado, à noite. Stress total.
Nem quando, por 04 vezes, tive que me atracar com bandidos, alguns “mal ditos”, “de menores”, em minha clínica.
Neste sábado, indo a Festa Junina - Julina, no Centro Comunitário do Bairro Aráes, ficamos pasmos.
Absurdo.
Centro Comunitário e espaço de esportes, tomados por drogados. Ao lado Centro de Policiamento Comunitário.
A frente tem a escola do bairro. Também é o local das tão importantes feiras semanais.
Famílias, Crianças, passantes, indo e vindo como se nada estivessem presenciando. Clima pesado.
Minha filha de 06 anos ao sairmos, 22:30 hs, defrontou-se com um “drogado”, “guardando” o nosso carro.
O rapaz estava tão mal que conversava sozinho, deitava no chão, caia, cantava.... Ela perguntou. “Êle bebeu, papai??”. Santa inocência.
Tentei ajudá-lo, mas ele correu para atrás dos prédios e juntos com outros, aspirou, fumou mais drogas, e ai já viram.
A barra estava pesada demais. Êle estava tão incapacitado que nem “cobrou” o pedágio por estar cuidando de meu veículo. Mas o resto da galera....
Não liguei para quem de direito, pois é impossível que aquela situação seja pontual, ocasional, naquele dia, ou que todos daquela região, não saibam deste horror.
E nada fazem........, ou mais talvez, provavelmente, cansaram de buscar providências e não obter sucesso.
Não é possível que a sociedade não exija providências e as tenha!!!!.
E vejam senhores.
Hoje, pela terceira vez, em 10 dias, é noticiado na TV, assalto a Escola citada, em frente aos estabelecimentos referidos acima, Centro Comunitário e Polícia. Roubaram os computadores, TVs, e os alimentos da merenda escolar. Para que?? Por quem?? Todos sabem. Claro que sabem.
Está se tornando insuportável a falta de respostas e a inércia.
Tanto dos responsáveis que sempre dizem a mesma coisa, com justificativas que não convencem a mais ninguém, quanto a não reação da comunidade. É chegada a hora de atitudes enérgicas.
Ou a sociedade se une e cria coragem ou seremos cada dia mais presas, fáceis ou, então, presos envergonhados, encarcerados em nossas residências.
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