domingo, 17 de julho de 2011

A educação alimentar e nutricional

luan.santos

Autora: Maria Gisele dos Santos
mariagisele@yahoo.com

Graduação em Educacao Fisica. Professora da Universidade Federal do Paraná , Setor de Ciências Biológicas , Departamento de Educacao Fisica – UFPRDoutorado em Bioquimica e Biologia Molecular Bioenergetica Muscular pela Universidad Autonoma de Barcelona, U.A.B., Belaterra, Espanha.Mestrado em Ciencia do Movimento Humano Fisiologia do Exercicio pela Universidade Federal de Santa Maria, UFSM, Santa Maria, Brasil.Mestrado em Bioquimica e Biologia Molecular Bioenergética Muscular pela Universidad Autonoma de Barcelona, U.A.B., Belaterra, Espanha.Especialização em Treinamento Desportivo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, UFRGS, Porto Alegre, Brasil.

Resumo: A escola é um espaço privilegiado para a promoção da saúde e desempenha um papel fundamental na formação de valores, hábitos e estilos de vida, entre eles o da alimentação, enfim todo o conhecimento que possa enriquecer o universo cultural de nossas crianças e servir de base para o desenvolvimento de múltiplas competências, entre elas as cognitivas. Proporcionando as crianças uma alimentação saudável e de boa qualidade para o seu desenvolvimento e crescimento.

Unitermos: Escola. Alimentação. Nutrição.
Introdução

O Esporte vem se provando, dentro dos princípios aplicados pela educação pelo esporte, uma via poderosa e privilegiada para desenvolver o potencial de crianças e jovens. Tem, em si, a capacidade de educar para promover o desenvolvimento de competências pessoais, sociais, cognitivas e produtivas. Ou seja, promover o desenvolvimento humano. O esporte e o lazer atuam como instrumentos de formação integral do individuo e, como conseqüência disso, possibilitam o desenvolvimento da convivência social, a construção de valores, a melhoria da saúde e o aprimoramento da consciência critica (Filgueira, 2008).

O papel da promoção da saúde cresce em sua importância como uma estratégia fundamental para o enfrentamento dos problemas do processo saúde-doença-cuidado e da sua determinação. A direção, nesse caso, é o fortalecimento do caráter promocional e preventivo, contemplando o diagnóstico e a detecção precoce das doenças crônico-degenerativas e aumentando a complexidade do primeiro nível de atenção, elementos que ainda são considerados como desafios para o sistema de saúde (Buss, 1999).

Conforme o autor citado anteriormente existe múltiplas conceituações de promoção da saúde, dentre as quais o autor ressalta dois grandes grupos; no primeiro, a promoção da saúde “consiste nas atividades dirigidas centralmente à transformação dos comportamentos dos indivíduos, focando os seus estilos de vida e localizando-os no seio das famílias e, no máximo, no ambiente das ‘culturas’ da comunidade em que se encontram” (p.179). Essa concepção, segundo o autor, tende a se centrar nos componentes educativos.

Uma segunda concepção, e mais moderna, da promoção da saúde é caracterizada pela “constatação de que a saúde é produto de um amplo espectro de fatores relacionados com a qualidade de vida, incluindo um padrão adequado de alimentação e nutrição, de habitação e saneamento, boas condições de trabalho e renda, oportunidades de educação ao longo de toda a vida dos indivíduos e das comunidades.

A eficácia da educação nutricional ao escolar poderia estar concebida não circunscrita como simples verificação de conhecimentos, e sim evoluindo pela incorporação da avaliação de práticas e indicadores efetivos de saúde no decurso do processo educativo (avaliação de processo) e convergindo para replanejamentos de aperfeiçoamento (produto de avaliação de resultado), sinergizada por complementaridade entre variáveis quantitativas e qualitativas. O grau de informação, por si só, potencializa maior autocuidado de saúde e, nesse contexto, têm-se focado a “alfabetização em saúde” e a “alfabetização em nutrição”, que avaliam o grau de domínio e compreensão de leigos sobre conceitos e inter-relações mínimas de saúde e nutrição, domínio esse considerado forma de empoderamento (Fourez, 1997) por instrumentalizar para conseguir saúde. Não obstante, uma avaliação restrita à mensuração de conhecimento geralmente implica exclusão. Uma avaliação global, preocupada com a aprendizagem, pressupõe acolhimento, tendo em vista a transformação.

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