Ismael Bravo - ibravo@terra.com.br
Doutor em Educação, professor, pesquisador, assessor e consultor em políticas de educação e sistemas educativos.
Doutor em Educação, professor, pesquisador, assessor e consultor em políticas de educação e sistemas educativos.
O quanto importa a composição do ideário educacional? E, se importante, como
defini-lo? Devemos agregar a essa linha de pensamento, que os princípios dos
ideários, impostos na formação ideológica acadêmica da educação, caíram por
terra com as mudanças ocorridas nos blocos defensores de doutrina que não mais
dão conta de incorporar todo o desenvolvimento e evolução alcançados pela
sociedade e disponível em fácil acesso.
Todas as ideias até então tidas como de solução e empunhada como bandeira de mudança romperam-se e vive o sentimento de que uma massa enorme de profissionais da educação ficou sem base de fundamentação para essa realidade. Frustrados pela forma como seus sonhos foram perdidos e muito mais, vendidos a que preço e por atores até então endeusados que hoje se desvelam como da pior espécie e subjugados ao mundo do crime, mas ainda envoltos da máscara social.
Ao utilizar da ideologia do tudo pelo social, formou-se um instrumento de dominação que age por meio do convencimento e de forma prescritiva, alienando a consciência da sociedade que mais precisa de discernimento para exigir níveis melhores de qualidade dos aparelhos sociais, aqui em especial a educação.
Com isso, aqueles educadores que em seus ideários tinham como meta ensinar incondicionalmente para mudar a educação brasileira, ficaram no meio do caminho, no mundo das ideias e dos discursos inflamados objetivados pela falsa consciência de uma realidade que não aflorou. Esses, ficaram amarrados pelos aspectos da dominação, à medida que o conjunto das razões ideológicas dominante foram usadas de modo instigante.
A causa da inércia dos nossos pensadores está na forma como foram cooptados. Esses são atuantes em todos os níveis de hierarquia de governo ou como membro de colegiados, que não têm seus objetivos efetivados. Essa, é uma das formas encontradas pelo sistema de criar um zona de conforto para quem sempre os defendeu.
Essa relação de dominação nada tem a ver com a ideologia discutida nas bancas acadêmicas e sim em acomodação por meio do pseudo envolvimento, mas que compõem curriculum e avalizam a espoliação da sociedade. Pegando como exemplo o caso da educação, que sofre verdadeiro bombardeio midiático para a adoção de infraestrutura e projetos educacionais, antes de entender como funciona já tem um novo no ar.
Onde está essa massa crítica, os pensadores da realidade nacional com discernimento para separar o que é bom e nefasto para educação? Estão envolvidos pelas facilidades e deslumbre de que esses míseros recursos disponibilizados para seus trabalhos de pesquisa já é mais do que suficiente para dar conta da questões educacionais.
Alguns dos profissionais da educação assistem tudo de camarote, se isentando de não fazer parte dessa farra, ficando em cima do muro ou ainda se aquietando em seus fóruns e eventos diversos, enquanto se esquecem do tamanho da conta que a sociedade terá de pagar, sem que as políticas públicas educacionais sejam efetivas.
Políticas estas que estão longe de ser fruto do efetivar do senso comum. Com base em uma ideologia neutra em seu conjunto de ideias, pensamentos e visões de mundo do indivíduo e do seu coletivo, tendo como sentido a orientação das ações sociais, em especial, as políticas públicas para a educação.
O querer ideológico educacional brasileiro passa primeiro pela forma de governar e gestar as questões da educação, desde o infantil até a pós-graduação, que sem sombra de dúvidas pressupõe gestar o governo por plano de estado em detrimento de programas de governo cheios de ralos.
O caminho é a inversão de conduta, pondo em segundo plano as ideologias partidárias para buscar o ideário das necessidades do povo. Sem o qual, a sociedade corre o risco de morte, passando a resolver suas necessidade na base da força, uma convulsão social. Algo já evidente nos grandes aglomerados humanos do país, onde a falta efetiva da presença do estado, com suas políticas, faz com que a sociedade viva em conflito, matando mais que guerras pelo mundo afora.
Na sociedade de não letrados e sem um ideal de educação, a busca de um sonho coletivo de futuro e de nação não se realizará. A cidadania só é plena quando todos têm acesso aos bens sociais de qualidade, e a educação é o motriz dessa transformação.
Todas as ideias até então tidas como de solução e empunhada como bandeira de mudança romperam-se e vive o sentimento de que uma massa enorme de profissionais da educação ficou sem base de fundamentação para essa realidade. Frustrados pela forma como seus sonhos foram perdidos e muito mais, vendidos a que preço e por atores até então endeusados que hoje se desvelam como da pior espécie e subjugados ao mundo do crime, mas ainda envoltos da máscara social.
Ao utilizar da ideologia do tudo pelo social, formou-se um instrumento de dominação que age por meio do convencimento e de forma prescritiva, alienando a consciência da sociedade que mais precisa de discernimento para exigir níveis melhores de qualidade dos aparelhos sociais, aqui em especial a educação.
Com isso, aqueles educadores que em seus ideários tinham como meta ensinar incondicionalmente para mudar a educação brasileira, ficaram no meio do caminho, no mundo das ideias e dos discursos inflamados objetivados pela falsa consciência de uma realidade que não aflorou. Esses, ficaram amarrados pelos aspectos da dominação, à medida que o conjunto das razões ideológicas dominante foram usadas de modo instigante.
A causa da inércia dos nossos pensadores está na forma como foram cooptados. Esses são atuantes em todos os níveis de hierarquia de governo ou como membro de colegiados, que não têm seus objetivos efetivados. Essa, é uma das formas encontradas pelo sistema de criar um zona de conforto para quem sempre os defendeu.
Essa relação de dominação nada tem a ver com a ideologia discutida nas bancas acadêmicas e sim em acomodação por meio do pseudo envolvimento, mas que compõem curriculum e avalizam a espoliação da sociedade. Pegando como exemplo o caso da educação, que sofre verdadeiro bombardeio midiático para a adoção de infraestrutura e projetos educacionais, antes de entender como funciona já tem um novo no ar.
Onde está essa massa crítica, os pensadores da realidade nacional com discernimento para separar o que é bom e nefasto para educação? Estão envolvidos pelas facilidades e deslumbre de que esses míseros recursos disponibilizados para seus trabalhos de pesquisa já é mais do que suficiente para dar conta da questões educacionais.
Alguns dos profissionais da educação assistem tudo de camarote, se isentando de não fazer parte dessa farra, ficando em cima do muro ou ainda se aquietando em seus fóruns e eventos diversos, enquanto se esquecem do tamanho da conta que a sociedade terá de pagar, sem que as políticas públicas educacionais sejam efetivas.
Políticas estas que estão longe de ser fruto do efetivar do senso comum. Com base em uma ideologia neutra em seu conjunto de ideias, pensamentos e visões de mundo do indivíduo e do seu coletivo, tendo como sentido a orientação das ações sociais, em especial, as políticas públicas para a educação.
O querer ideológico educacional brasileiro passa primeiro pela forma de governar e gestar as questões da educação, desde o infantil até a pós-graduação, que sem sombra de dúvidas pressupõe gestar o governo por plano de estado em detrimento de programas de governo cheios de ralos.
O caminho é a inversão de conduta, pondo em segundo plano as ideologias partidárias para buscar o ideário das necessidades do povo. Sem o qual, a sociedade corre o risco de morte, passando a resolver suas necessidade na base da força, uma convulsão social. Algo já evidente nos grandes aglomerados humanos do país, onde a falta efetiva da presença do estado, com suas políticas, faz com que a sociedade viva em conflito, matando mais que guerras pelo mundo afora.
Na sociedade de não letrados e sem um ideal de educação, a busca de um sonho coletivo de futuro e de nação não se realizará. A cidadania só é plena quando todos têm acesso aos bens sociais de qualidade, e a educação é o motriz dessa transformação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário