terça-feira, 9 de abril de 2013

O que queremos para a escola? E como queremos?

Ao sair da escola estadual Claudio Abramo, que tem uma direção reacionária e um dos melhores Índices de Educação do Estado de São Paulo (Idesp) apesar da comunidade carente e violenta em que se situa, me vieram à cabeça as tirinhas “O que queremos? E como queremos?”

Pensei em como me sentiria se meus filhos estudassem em uma instituição assim. Certamente um pouco de disciplina traz tranquilidade e levar os alunos a escrever longas redações desde o 2º ano é louvável. Mas o aprendizado imposto por um regime autoritário acarretaria privações e daria exemplos contrários à cidadania que gostaria de ver neles, portanto, o “que” não valeria o “como”.
Essa não é a primeira vez que gestões extremamente rígidas explicam ótimos indicadores em avaliações padrão. Se a falta de transparência na divulgação do Idesp não permitiu muitas análises, essa é uma reflexão que pode ser feita:  O que queremos para a escola? E como? A atual forma de avaliar a educação mostra incoerência nas respostas às duas perguntas.
*colaborarou a comunidade “O que queremos”
Autor: Cinthia Rodrigues

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