Processo contra docente de Santos que usou problemas matemáticos com contextos de atividades ilícitas foi arquivado
iG São Paulo
A Justiça entendeu que o professor Lívio Celso Pini, de 55 anos, que propôs a alunos do primeiro ano do ensino médio problemas matemáticos com contextos de atividades ilícitas, não praticou apologia ao crime. O inquérito que apurou a conduta do docente da Escola Estadual João Octávio dos Santos, no morro do São Bento, em Santos (SP), foi arquivado.
O professor está afastado de suas funções desde fevereiro, quando os pais de uma aluna procuraram a polícia para denunciar que ele havia passado a uma classe seis problemas citando temas como tráfico de entorpecentes, prostituição, roubo de veículos, assassinato e uso de armas de fogo. Em uma das questões, os alunos eram questionados sobre a mistura de cocaína com outras substâncias, como pó de giz e bicarbonato de sódio. Outro problema fazia os estudantes calcularem quantas rajadas uma arma AK-47 poderia disparar.
O processo contra o professor foi arquivado no dia 4 de maio pelo juiz do Juizado Especial Criminal (Jecrim) de Santos, Mario Roberto Negreiros Velloso, que atendeu ao pedido do Ministério Público. Em seu despacho ao juiz, o promotor do Juizado Especial Criminal da Comarca de Santos, Éuver Rolim, afirma que para que configurasse apologia ao crime, o professor teria que desejar a prática do crime, o que não ocorreu.
domingo, 22 de maio de 2011
Justiça inocenta professor que propôs questões envolvendo crimes
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