Reportagem de Camila Ribeiro . .
Nesta quarta (11), professores de 41 entidades de todo o país ligadas à Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) paralisaram as atividades e fizeram um protesto em frente ao Congresso Nacional por melhores condições de trabalho e pelo cumprimento do Piso Salarial Nacional (PSN).
Os trabalhadores também reivindicam a aprovação ainda este ano do Plano Nacional de Educação (PNE) e a aplicação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) na área. No fim da manhã, cerca de 150 professores visitaram o gabinete dos parlamentares para entregar o documento com as principais reivindicações dos profissionais.
A CNTE vai manter a mobilização de profissionais da educação durante toda a semana. Para esta tarde está marcada uma audiência pública na Câmara dos Deputados com o tema Qualidade da Educação. Também está agendada uma reunião de representantes da CNTE com o ministro da Educação, Fernando Haddad.
Recentemente, o Supremo Tribunal Federal (STF) considerou constitucional a lei que criou, em 2008, o piso do magistério. Para o presidente da CNTE, Roberto Leão, agora é preciso fazer com que a lei seja respeitada. “Vamos falar com Haddad, para que o Ministério da Educação (MEC) use seu poder com os prefeitos e governadores, e seja respeitado o piso nacional dos professores”. Leão ainda acrescentou que é preciso que o governo priorize a educação. “São escândalos a toda hora, é desvio de merenda escolar, dos recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), desvio de função de educadores, se não houver valorização da educação e dos professores, a carreira vai acabar, pois não vai atrair novos profissionais, os jovens hoje não querem mais ser professores”.
Da redação com Agência Brasil
domingo, 22 de maio de 2011
Trabalhadores em educação fazem protesto na Esplanada
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