Da RedaçãoEm São Paulo
Os cursos noturnos da USP (Universidade de São Paulo) vão receber R$ 23 milhões ao ano para investimentos em infraestrutura. A decisão foi tomada durante reunião do Conselho de Graduação na quinta-feira (14).
Segundo o projeto aprovado, cada unidade com cursos à noite vai receber, no mínimo, R$ 196 mil e um adicional proporcional ao número de alunos no turno. Essa é a primeira fase de um projeto que quer, além de fazer mudanças de infraestrutura, fazer uma reestruturação pedagógica dos cursos.
A reunião aconteceu fora da reitoria, fechada por funcionários em greve desde ontem. Hoje (15), o prédio continua fechado e, de acordo com a assessoria de imprensa, as atividades do órgão acontecem em outros prédios.
A reivindicação dos grevistas é que a transferência de funcionários para o Centro Empresarial Santo Amaro seja suspensa. Cerca de 120 funcionários, da equipe de informática, mudarão o endereço do local de trabalho definitivamente. Segundo a assessoria de imprensa, a mudança é uma questão de segurança. Outros 300 servidores devem mudar para diversos prédios na cidade enquanto o plano de revitalização da USP é executado -- o que deve durar até o final de 2013.
Ontem, questionado se a manifestação é prévia de uma greve maior, o diretor de comunicação do Sintusp, Magno de Carvalho, diz que acha pouco provável neste momento. Segundo eles, os funcionários estão com medo de represálias por parte das chefias. A assessoria de imprensa da USP nega que haja algum tipo de ato administrativo que signifique punição aos grevistas.
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