Por: Valeska Andrade
A Agência de Notícias dos Direitos da Infância (Andi) destacou o trabalho da pediatra Zilda Arns no combate à mortalidade infantil e apontou que seus esforços deixaram o Brasil “bem próximo de alcançar pelo menos um dos oito Objetivos de Desenvolvimento do Milênio”, o de diminuir em dois terços a taxa de morte de crianças até cinco anos até 2015.
Nascida em Santa Catarina, Zilda fundou e passou a coordenar a Pastoral da Criança da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) em 1983.
Em 2008, deixou a coordenação da Pastoral da Criança no Brasil para assumir a direção da Pastoral Internacional da Criança.
Fundou e ficou também à frente da Pastoral da Pessoa Idosa.
Reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a Pastoral da Criança tem 260 mil voluntários em todo o mundo, espalhados em 20 países.
No Brasil, esses voluntários acompanham o desenvolvimento de 1,8 milhão de crianças até seis anos. Segundo o Ministério da Saúde, a parceria com a entidade beneficiou 1,9 milhão de gestantes e crianças menores de seis anos, em 4.063 municípios brasileiros, nos últimos dois anos.
A taxa de mortalidade caiu de 47,1 óbitos por mil nascidos vivos em 1990 para 19,3 mortes, em 2007-59,7% a menos. Em 2001, por exemplo, a Pastoral registrou taxa de mortalidade infantil inferior a 13 mortes por mil nascidos vivos. Fora do programa, a média nacional de mortalidade infantil é de 34,6 óbitos por mil nascidos.
Prêmios – O trabalho humanitário da pediatra, sanitarista e fundadora da Pastoral da Criança era reconhecido internacionalmente. Ela ganhou diversos prêmios por sua atuação na área social, seja à frente da entidade ou de outros organismos do qual participou.
Entre os prêmios internacionais, Zilda foi declarada em 2002 Heroína da Saúde Pública das Américas, título concedido pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas).
Deixamos aqui nossos agradecimentos a todo trabalho educativo de dona Zilda. Um amor que mobilizou todo o mundo em prol da saúde e da educação de crianças e suas famílias.
Que o trabalho continue pelas mãos de todos os voluntários e que, a cada criança salva, possamos lembrar desse trabalho grandioso e pioneiro.
Obrigada dona Zilda. Fique com Deus!
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