Indignados, servidores da Educação vão às ruas protestar nesta 2ª
Sissy Cambuim
Inseguros diante da instabilidade administrativa no município com a segunda economia do Estado, representantes do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso, subsede de Várzea Grande (Sintep/VG), realizam um ato público nesta segunda (18) alertar aos moradores sobre as denúncias que pairam sobre Murilo Domingos e Tião da Zaeli, ambos do PR, eleitos prefeitos e vice, respectivamente. Eles foram afastados por decisão da Câmara, por 180 dias, mas com base numa liminar, Tião assumiu a cadeira de prefeito na última quinta (14).
Descontentes, os professores resolveram fazer, a partir das 8h, uma caminhada de protesto. A partir das 8h, eles saem da Igreja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro rumo à prefeitura. “A cada momento são detectados indícios de corrupção, de desvio de recursos. São fatos que geram em toda a sociedade muita insegurança. Essa é a principal dificuldade que se tem para negociar quando a administração pública está envolvida em vários tipos de escândalo”, reclama a presidente do Sintep/VG, Maria Aparecida Cortez.
A categoria também reivindica reforma nas escolas, pagamento de salários atrasados e recomposição do piso salarial. Segundo informações do Sintep/VG, não há reajuste há 10 anos e os funcionários estão com os vencimentos retidos desde 4 de abril. Na última segunda (11), o Sintep/VG registrou queixa-crime no Ministério Público.
Conforme infirmações do sindicato, o transtorno no pagamento referente a abril foi gerado pela operação “Caça-Fantasmas”, implementada pelo então prefeito em exercício João Madureira (PSC), presidente da Câmara que ficou até a última quinta na cadeira de prefeito devido ao afastamento de Murilo e Tião. O interno exigiu que cada servidor fosse pessoalmente assinar o contra-cheque no Paço Couto Magalhães na tentativa de identificar aqueles que recebem sem ir trabalhar.
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