Paulo Flores
Além da feijoada, o “cardápio” desta quarta-feira (8/12) tinha muito Pisa. Veja bem, não é pizza, é Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Alunos). Consequência da divulgação do resultado da avaliação realizada pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) a cada três anos, com a finalidade de medir a qualidade da educação nos países desenvolvidos e em outros convidados a participarem da avaliação, como o Brasil.
Alguns textos exaltavam a melhora do Brasil na pontuação obtida no exame realizado em 2009, na comparação com o anterior, realizado em 2006. Expunham informação creditada ao MEC de que o país é o terceiro em melhora de desempenho desde o início da pesquisa, em 2000.
“Estudantes, esses burros!”. Isso é o que pode transparecer nas reportagens. Mas, elas também deixam claro que o Governo (Federal é claro) é o culpado pela mazela educacional brasileira, apesar de as escolas públicas federais terem tido desempenho superior até mesmo ao das escolas particulares e serem as escolas públicas estaduais e municipais as que puxam para baixo a classificação brasileira.
Para a elaboração do ranking da educação mundial, a OCDE leva em conta a resposta dos alunos de 15 anos (independentemente da série/ano/ciclo que ele esteja) a questões de leitura, matemática e ciências.
Claro que os jornalistas, corretamente, tratam de embasar seus textos em opiniões de especialistas, que apresentam as “receitas” para a melhora da educação no país.
Paulo Flores Jornalista, com especialização em Marketing Político e Propaganda Eleitoral pela ECA/USP. Membro do GT de Educação do Instituto Paulista de Juventude.
Quinta-feira, 16 de Dezembro de 2010
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